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O Diário de Anne Frank


Sinopse: O depoimento da pequena Anne Frank, morta pelos nazistas após passar anos escondida no sótão de uma casa em Amsterdã, ainda hoje emociona leitores no mundo inteiro. Seus diário narra os sentimentos, medos e pequenas alegrias de uma menina judia que, com sua família, lutou em vão para sobreviver ao Holocausto.

Lançado em 1947, O Diário de Anne Frank tronou-se um dos maiores sucessos editoriais de todos os tempos. Um livro tocante e importante que conta às novas gerações os horrores da perseguição aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

Agora, seis décadas após ter sido escrito, este relato finalmente é publicado na íntegra, com um caderno de fotos e o resgate de trechos que permaneciam inéditos. Uma nova edição que aprofunda e aumenta nossa compreensão da vida e da personalidade dessa menina que se transformou em um dos grandes símbolos da luta contra a opressão e a injustiça. E consagra O Diário de Anne Frank como um dos livros de maior importância do século XX. Uma obra que deve ser lida por todos, para evitar que atrocidades parecidas voltem a acontecer neste mundo.

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Peguei o livro logo depois de terminar O Tatuador de Auschwitz, que me despertou um interesse imenso pelo holocausto e pela segunda guerra. Tomei a iniciativa de tentar maratonar livros sobre o assunto durante o carnaval. O estilo dos dois é bem diferente: Anne escreveu seu diário dos seus 13 até quase 16 anos e inicialmente a leitura possui uma linguagem bastante infantil e um conteúdo bem superficial. É de fácil entendimento e todo narrado em primeira pessoa – o que já era de se esperar de um diário. Inicialmente, ela não escrevia com o intuito de publicar, mas mudou de ideia num segundo momento. O livro mostra com muita clareza o cotidiano de duas famílias judias que vivem juntas se escondendo dos militares alemães e como se desenrolou toda essa mudança brusca, já que quando Anne começa a escrever o diário ela ainda não precisava se esconder e mantinha uma vida comum. O estresse formado por ter que viver em uma espécie de cárcere privado “voluntário” (por necessidade) para tentar sobreviver à perseguição judia, as pequenas brigas engatilhadas pelo medo que permeia todos a todo o tempo, as risadas por motivos bobos em qualquer momento oportuno trazidas pelo desespero de tentar se alegrar, a esperança de retomar uma vida num pós guerra. Toda a questão política, a tensão entre Inglaterra e Alemanha. É um livro que faz pensar, mas não apenas sobre a situação em que viviam, mas também sobre o comportamento de cada um em reação ao meio, pois a protagonista é extremamente introspectiva, fazendo e instigando constantes autoanálises. Isso foi um ponto muito positivo para mim, pois a certa altura da leitura eu comecei e me identificar demais com a personalidade dela e com sua linha de raciocínio. Ao começar a obra, não esperava que se tornaria uma leitura tão boa quanto realmente foi. Indico!

Nota 4,5/5

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