Não se apega, não

Sinopse: "Desapegar: remover da sua vida tudo que torne o seu coração mais pesado. Loucos são os que mantêm relacionamentos ruins por medo da solidão. Qual é o problema de ficar sozinha? Que me desculpe o criador da frase “você deve encontrar a metade da sua laranja”. Calma lá, amigo. Eu nem gosto de laranja. O amor vem pros distraídos. Tudo começa com um ponto-final: a decisão de terminar um namoro de dois anos com Gustavo.

As amigas acharam que Isabela tinha enlouquecido, porque, afinal de contas, eles formavam um casal PERFEITO! Mas por trás das aparências existia uma menina infeliz, disposta a assumir as consequências pela decisão de ficar sozinha. Estava na hora de resgatar o amor-próprio, a autoconfiança e entrar em contato com seus próprios desejos. "Parece fácil, mas, atrapalhada do jeito que é, Isabela precisa primeiro lidar com o assédio de um primo gostosão, das tentações da balada e, principalmente, entender que o príncipe encantado é artigo em falta no mercado. "Isabela Freitas, em seu primeiro livro, narra os percalços vividos por sua personagem para encarar a vida e não se apegar ao que não presta, ainda assim, preservando seu lado romântico."

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Em Não se apega, não Isabela Freitas traz diversas reflexões sobre o amor baseadas em experiências próprias, situações imaginárias e relatos de amigos enquanto compartilha seus pensamentos. Já queria ler há muito tempo e tive uma ótima primeira impressão quando comecei a ler. Cada livro que a gente lê é como se entrássemos num mundo diferente, mas nesse a viagem foi ainda maior porque o meio de Isabela é completamente diferente do meu, assim como seu modo de pensar acerca de várias coisas e o seu jeito. Muitas vezes preciso me colocar em outro lugar para enxergar as coisas que ela enxerga e discordo de muitos dos seus pontos de vista também. Uma coisa que me deixou incomodada - e dessa vez não foi no bom sentido - é que ela cria e marca muito estereótipos, principalmente "coisas que mulheres gostam/ fazem" x "coisas que homens gostam/ fazem", como se toda mulher gostasse de se maquiar e usar salto e que queira ser levada para um jantar romântico à luz de velas no primeiro encontro. Por outro lado, me identifiquei muito com o sentimentalismo e o drama todo da principal. Não achei o livro ruim, tento aproveitar algo de tudo que eu leio, mas não é dos meus tipos preferidos. Li em três dias, é bem rápido. Confesso que fiquei mais entusiasmada no começo, mas a escrita dela flui bem, se trata de coisas bem cotidianas, como se fossem várias crônicas reunidas.